domingo, 31 de agosto de 2008
Cronologia
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
A Família Real e a Independência do Brasil
terça-feira, 19 de agosto de 2008
E se...
Provável mapa do território brasileiro
E se Dom João VI não tivesse voltado para Portugal?
As mudanças ocorridas nos 13 anos de permanência da corte foram tão grandes e marcantes, que vários fatos aconteceriam do mesmo jeito, mas com outros personagens. A Proclamamação da Independência seria feita por Dom João VI, ao invés de Dom Pedro I.
Quando teve que decidir se voltaria para seu país, o rei sabia que ou perderia Portugal ou o Brasil, e deixou seu filho aqui com a seguinte frase: "Se o Brasil se separar, antes que seja para ti, que hás de me respeitar, que para algum desses aventureiros".
Antes, até pensaram em mandar Dom Pedro I, mas ele gostava muito do Brasil (quando a corte portuguesa fugiu, ele tinha apenas dez anos) e sua esposa, a princesa Leopoldina, estava nos últimos meses de gravidez, e era muito arriscado ter um filho no mar naquela época.
Fontes Bibliográficas:
Revista Super Interessante, número 251, abril de 2008.
- Gomes, Laurentino. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil / Laurentino Gomes. -- São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007
O Jardim Botânico
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Observatório Nacional
De autoria do aluno Petry.
domingo, 17 de agosto de 2008
1808 – A Aventura Real
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Os Franceses Bem-Vindos
Mais do que na França, encontraram no Rio de Janeiro o apoio e a proteção de um monarca que valorizava seu trabalho. Quando a paz se restabeleceu na Europa, a França e Portugal reataram suas relações diplomáticas, em 1816, os primeiros naturalistas da França chegaram acompanhando o embaixador francês, o conde de Luxemburgo.
Um deles, Pierre Antoine Delalande, ficou poucos meses no Brasil, limitando suas pesquisas somente a fauna fluminense. Já o francês Auguste de Saint-Hilaire (foto) tornou-se o mais importante naturalista do período joanino, percorrendo cerca de 15 mil quilômetros até 1822, explorando fauna e flora americanas e tornando-se cada vez mais conhecido pelo seu interesse contagiante e ilimitado. Suas obras mais importantes são Flora Brasiliae Meridionalis e Viagem pelas Províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Dessa época, preciosos também são os trabalhos dos pintores e desenhistas alemães T. Von Luthold, L. Von Rango e Johann Moritz Rugendas. Os dois primeiros são autores de O Rio de Janeiro Visto por dois Prussianos, excelente documentário da vida social da época; Rugendas produziu A Viagem Pitoresca através do Brasil, na qual registra impressões sobre a sociedade brasileira e sua indignação com a opressão que sofriam os escravos.
Por essa época também chegou ao Brasil a Missão Artística Francesa, que deixou marcas permanentes na arquitetura e nas artes plásticas brasileiras. Todos os integrantes da Missão deveriam ser empregados por D. João na recém-criada Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, que, apesar de contar com os recursos humanos necessários, só foi inaugurado dez anos depois, em 1826, com o nome de Imperial Academia e Escola de Belas Artes.
A partir daí institucionalizou-se no país o ensino artístico, fiel a orientação do neoclassicismo e do academismo vigentes na Europa.
Pesquisado pelo aluno Petry.
As Conseqüências da Vinda da Família Real no Desenvolvimento Cultural Brasileiro
Como havia um intenso interesse pelas novidades literárias e científicas européias, existia um intenso contrabando de livros que abastecia a elite letrada do Brasil. Ainda assim, a publicação de jornais e a instalação da Imprensa Régia representaram uma ruptura com o passado. A Imprensa Régia era a editora da Corte e, ainda que parte do que publicava não passasse de panegíricos e outros textos que louvavam a monarquia, tudo isso contribuía para o incentivo do hábito da leitura e para que desaparecessem os chamados “bandos”, comunicados oficiais antes lidos em praças públicas anunciados por tambores, para que as pessoas deles tivessem conhecimento.
A comunicação oral perdurou no Brasil por muito tempo, pois a grande maioria da população era analfabeta e ficava sabendo do que acontecia por “ouvir dizer”.
D. João estimulava muito os estudos. Em especial se fossem cientistas estrangeiros organizando missões, por conta própria, para conhecer o Brasil, no que dizia respeito a minerais, a flora e a fauna. A parti de 1810 diversos estudiosos começaram a chegar, e seus trabalhos e estudos são, até hoje, de enorme valia para historiadores, sociólogos e antropólogos. O barão Georg Heinrich Von Langsdorff, cônsul-geral da Rússia no Brasil instalou-se nos arredores do Rio de Janeiro e acabou por transformar sua residência em um museu de história natural, palco de “reuniões” entre cientistas de passagem pelo Brasil. Langsdorff, anos mais tarde, recebeu apoio de Nicolau I para empreender uma expedição pelo interior brasileiro, alcançando o Arraial do Tijuco, em Minas Gerais, e a região amazônica.
Em 1815 chegou ao Rio o príncipe alemão Maximilian Von Wied-Neuwied (foto). Era um naturalista por excelência e deixou importantes contribuições nos campos da botânica, zoologia e etnologia, colhendo suas informações em várias expedições realizadas pelo sertão da Bahia.
Em seu livro Viagem ao Brasil nos Anos de 1815 e 1817, apresenta ricas e inéditas informações etnográficas relativas a tribos de índios brasileiros. Esteve em uma aldeia de puris, onde colheu dados precisos e detalhados sobre sua língua, costumes e comportamento desses índios, até hoje de grande interesse para os estudos de antropologia.
Foram também de grande importância para a botânica os naturalistas da missão científica austro-bávara, o botânico Karl Friedrich Philipp Von Martius e o zoólogo Johann Baptist Von Spix, que percorreram o Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Piauí, Maranhão e o rio Amazonas.
Pesquisado pelo aluno Petry.
- Enciclopédia Brasil 500 Anos. Editora Abril.
- Gomes, Laurentino. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil / Laurentino Gomes. -- São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Rio de Janeiro: um Centro Musical de Qualidade Internacional
Foi com as obras sacras, no entanto, que começou a modernização da atividade musical brasileira. Iniciada com a reorganização da Capela Real, sob a direção do padre José Maurício Nunes Garcia, foi admirada por todos e, tendo um excelente coral, foi motivo de comparação entre os melhores grupos musicais da Europa. Por essa época, vários artistas importantes dirigiam-se ao Rio de Janeiro atraídos pela efervescência cultural da cidade.
Em outubro de 1813, a vida musical da Corte ganhou grande estímulo com a inauguração do Teatro São João, dirigido por Marcos Portugal, na praça do Rossio, atual praça Tiradentes no Rio de Janeiro, onde hoje está o Teatro João Caetano. Este teatro foi transformado em um grande templo da música, envolvendo vários estilos de música e dança, como a “modinha”, canção romântica de salão acompanhada por cravo, piano ou violão, e constituiu um ponto obrigatório para o público elegante e para todas as pessoas que desejavam mostrar certo destaque social.
Fontes bibliográficas:
domingo, 3 de agosto de 2008
Imprensa no Brasil
Fontes bibliográficas do post: