A instalação da Corte no Rio de Janeiro provocou uma inédita dinamização das atividades culturais em terras americanas. Além de expedições científicas, o príncipe regente incentivou também a música, as letras, as ciências e as artes plásticas, criando museus, bibliotecas, escolas e atraindo intelectuais e curiosos de todas as partes do mundo. Os franceses começaram a chegar em grande quantidade somente após a derrota de Napoleão Bonaparte e, na sua maioria, eram simpatizantes do imperador.
Mais do que na França, encontraram no Rio de Janeiro o apoio e a proteção de um monarca que valorizava seu trabalho. Quando a paz se restabeleceu na Europa, a França e Portugal reataram suas relações diplomáticas, em 1816, os primeiros naturalistas da França chegaram acompanhando o embaixador francês, o conde de Luxemburgo.
Um deles, Pierre Antoine Delalande, ficou poucos meses no Brasil, limitando suas pesquisas somente a fauna fluminense. Já o francês Auguste de Saint-Hilaire (foto) tornou-se o mais importante naturalista do período joanino, percorrendo cerca de 15 mil quilômetros até 1822, explorando fauna e flora americanas e tornando-se cada vez mais conhecido pelo seu interesse contagiante e ilimitado. Suas obras mais importantes são Flora Brasiliae Meridionalis e Viagem pelas Províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Dessa época, preciosos também são os trabalhos dos pintores e desenhistas alemães T. Von Luthold, L. Von Rango e Johann Moritz Rugendas. Os dois primeiros são autores de O Rio de Janeiro Visto por dois Prussianos, excelente documentário da vida social da época; Rugendas produziu A Viagem Pitoresca através do Brasil, na qual registra impressões sobre a sociedade brasileira e sua indignação com a opressão que sofriam os escravos.
Por essa época também chegou ao Brasil a Missão Artística Francesa, que deixou marcas permanentes na arquitetura e nas artes plásticas brasileiras. Todos os integrantes da Missão deveriam ser empregados por D. João na recém-criada Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, que, apesar de contar com os recursos humanos necessários, só foi inaugurado dez anos depois, em 1826, com o nome de Imperial Academia e Escola de Belas Artes.
A partir daí institucionalizou-se no país o ensino artístico, fiel a orientação do neoclassicismo e do academismo vigentes na Europa.
Mais do que na França, encontraram no Rio de Janeiro o apoio e a proteção de um monarca que valorizava seu trabalho. Quando a paz se restabeleceu na Europa, a França e Portugal reataram suas relações diplomáticas, em 1816, os primeiros naturalistas da França chegaram acompanhando o embaixador francês, o conde de Luxemburgo.
Um deles, Pierre Antoine Delalande, ficou poucos meses no Brasil, limitando suas pesquisas somente a fauna fluminense. Já o francês Auguste de Saint-Hilaire (foto) tornou-se o mais importante naturalista do período joanino, percorrendo cerca de 15 mil quilômetros até 1822, explorando fauna e flora americanas e tornando-se cada vez mais conhecido pelo seu interesse contagiante e ilimitado. Suas obras mais importantes são Flora Brasiliae Meridionalis e Viagem pelas Províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Dessa época, preciosos também são os trabalhos dos pintores e desenhistas alemães T. Von Luthold, L. Von Rango e Johann Moritz Rugendas. Os dois primeiros são autores de O Rio de Janeiro Visto por dois Prussianos, excelente documentário da vida social da época; Rugendas produziu A Viagem Pitoresca através do Brasil, na qual registra impressões sobre a sociedade brasileira e sua indignação com a opressão que sofriam os escravos.
Por essa época também chegou ao Brasil a Missão Artística Francesa, que deixou marcas permanentes na arquitetura e nas artes plásticas brasileiras. Todos os integrantes da Missão deveriam ser empregados por D. João na recém-criada Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, que, apesar de contar com os recursos humanos necessários, só foi inaugurado dez anos depois, em 1826, com o nome de Imperial Academia e Escola de Belas Artes.
A partir daí institucionalizou-se no país o ensino artístico, fiel a orientação do neoclassicismo e do academismo vigentes na Europa.
Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios -1826
Pesquisado pelo aluno Petry.
Fontes bibliográficas:
- Enciclopédia Brasil 500 Anos. Editora Abril.
- Gomes, Laurentino. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil / Laurentino Gomes. -- São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007
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